Porto do Pecém / GNL / Siderúrgica
17 de março de 2010 - 02:04
Porto do Pecém
Por se tratar de um terminal “off shore” os piers de atracação estão protegidos da ação das ondas e correntes por um quebra-mar de berma, na forma de “L” com 1.768 m de extensão. Ambos os piers são ligados ao continente por uma ponte rodoviária, que interliga o Pátio de Armazenagem às instalações de atracação de navios.
O Complexo opera movimentando matérias primas siderúrgicas, produtos siderúrgicos acabados, fertilizantes e cereais em granel, contêineres e granéis líquidos e gasosos.
Ampliação
Terminal de Regaseificação de GNL
Com um projeto inédito no mundo, a Petrobras iniciou em 2008 sua atuação como agente no mercado internacional de gás liquefeito (GNL), a partir da entrada em operação dos terminais de regaseificação no Porto do Pecém. O terminal tem capacidade para regaseificar 7 milhões de m³ de gás por dia, o equivalente a cerca da metade do consumo de gás natural demandado pelo mercado térmico em todo País. O gás é usado, prioritariamente, para geração de energia elétrica nas usinas Termoceará, Termofortaleza e Jesus Soares Pereira (RN).
Para receber o gás o terminal sofreu adaptações na estrutura do píer 2 que funcionava como terminal de derivados de petróleo. Para a adequação, foram construídas duas plataformas de concreto para elevar a altura do píer em três metros. Também foi feito o reforço na estrutura de atracação e amarração das embarcações, e montadas facilidades para a transferência de GNL entre o berço externo e interno do píer (sistema de tubulações, válvulas e instrumentação), chamado skid central.
Além das intervenções do píer, foi construído um gasoduto com 22,5 km de extensão que vai ligar o terminal à malha de transporte já existente. Nas obras foram investidos um total de R$ 6 milhões.
Siderúrgica
Empreendimento envolvendo o Governo do Estado, o grupo brasileiro Vale do Rio Doce e a coreana DongKuk, a Companhia Siderúrgica do Ceará, a ser instalada no Pecém, receberá US$ 6 bilhões em investimentos. Somente na primeira etapa, produzirá 2,5 milhões de toneladas de placas de aço por ano, podendo ser expandida para 5 milhões. O empreendimento deve gerar cerca de cinco mil empregos na sua operação. A nova unidade terá como matriz energética o carvão mineral e deverá entrar em funcionamento dentro de três anos e meio